sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Pleito Municipal requer um reflexo a nível local e nacional

Aproximam-se o pleito eleitoral de outubro deste ano. Indiscutivelmente dois ângulos se destacam nessa movimentação política. O primeiro e mais importante é o ângulo local, em que os candidatos disputam os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. É neste se desenvolvem as maiores atividades políticas e geralmente cheias de emotividades.

Mas se há esse aspecto local, o que é básico, em uma eleição como essa, em que a televisão se expande por todo o país, os ângulos nacionais não são esquecidos, nem ignorados. De fato o país está atravessando um momento em que o PT, através de algumas alianças, e o PSDB, também com outras alianças, são os pontos que eu diria referenciais nessa grande disputa política que se espalha pelo país.

Há capitais, como o Rio de Janeiro, em que o pleito eleitoral está praticamente resolvido, com os partidos assumindo as suas respectivas posições, bem declaradas. Há em São Paulo, também, posições claras e tudo faz crer que a vitória do José Serra será certa. 

No Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, a luta é grande. Na capital gaúcha o PT está enfraquecido, como vem ocorrendo em outras cidades da Região Sul. Em Belo Horizonte nós temos a candidatura de Márcio Lacerda, que foi indiscutivelmente um bom administrador e realizou trabalhos notáveis frente da municipalidade. Contra ele o candidato Patrus Ananias, que terá que se esforçar para conseguir êxito na sua campanha eleitoral.

De qualquer maneira, verifica-se que ao lado do ângulo local, as eleições hoje no Brasil, graças aos meios de comunicação, sobretudo a TV, adquirem um sentido nacional, que envolvem figures ilustres como o Senador Aécio Neves, José Serra, a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por isso é que o acompanhamento dessa disputa é muito significativa. É necessário que cada cidadão procure se politizar, no bom sentido da palavra, e votar naqueles que tem realmente feições e vigores democráticos e que se afastem das tendências autocráticas que infelizmente dominam o governo federal hoje no Brasil.