quarta-feira, 16 de maio de 2012

A Saúde publica brasileira e a falta de médicos

O problema da saúde no Brasil é uma das questões mais graves que enfrentamos atualmente. É necessária uma imediata solução, pois o povo vem sofrendo sérias dificuldades para conseguir assistência médica e em áreas ligadas a saúde publica. Na realidade a causa principal do problema da saúde publica do país é a falta de médicos. Não temos o número de médicos necessários para fazer face às exigências da saúde em todo país.

Nosso povo carece de assistência médica e isso está claro nos noticiários das TVs, informações jornalísticas e até mesmo nas conversas informais do dia a dia, em qualquer setor urbano. Aliás, os dados estatísticos são realmente impressionantes. No Brasil para cada 1000 habitantes, temos apenas um médico, enquanto na Argentina o número de médicos para o mesmo número de habitantes são três profissionais, assim como em vários outros países da América do Sul. Na Europa são de cinco a seis para o mesmo número de habitantes.

Em um país continental, como o Brasil, a falta de médicos é muito expressiva e as dificuldades se agravam ainda mais no interior. Em algumas regiões do nosso país, o número de médicos para cada 1000 pessoas é abaixo de 0,5.

Assim sendo o poder publico há de incentivar a criação de faculdades de medicina e facilitar a vinda de médicos do exterior que queiram atuar em nosso país, sobretudo, incentivar o ensino profissional nesta área e não criar dificuldades como vem ocorrendo.

Os ministros da Educação, nestes últimos anos, só têm assumido posições que impedem e criam obstáculos para a ampliação das faculdades de medicina no Brasil. É preciso que a opinião publica fique atenta a essa triste verdade e lute para que seja possível atender a demanda da falta de médicos e impedir certas atitudes que prejudicam a situação do nosso povo.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Sistema eleitoral contribui para surgimentos de casos como o Mensalão e o escândalo do Cachoeira

O grande problema político que atualmente recai sobre a vida parlamentar e também sobre o poder executivo é a questão envolvendo Carlinhos Cachoeira e seus atos ilegais. É curioso verificar que o caso Cachoeira e grupos de pessoas que o rodeiam, ou até mesmo aqueles que foram articulados pelas suas atividades ilícitas, nada mais é do que a reconstrução e o desdobramento das questões havidas no chamado “Mensalão”.

O caso Cachoeira nada mais é do que a continuação do “Mensalão” e decorre das mesmas influências que provocaram escândalos há algum tempo e que ainda estão no plenário do Supremo Tribunal Federal. Mas se formos fazer uma analise mais profunda do problema do Cachoeira e das suas atividades ilícitas, como também daquilo que rodeou o chamado escândalo do “Mensalão”, no governo do presidente Luis Inácio Lula da Silva, verificamos que tudo tem suas raízes no processo eleitoral. O sistema eleitoral hoje adotado no país induz esse tipo de comportamento ilegal. Alguns candidatos se deixam levar pelas atitudes que podem ser encontradas no caso Cachoeira, embora grande número deles, sabem reagir contra tais ilegalidades.

Enquanto não se alterar o sistema eleitoral brasileiro que é na realidade uma técnica estranha, não teremos tranquilidade e nem tão pouco uma consolidação do processo democrático.

O sistema eleitoral brasileiro acarreta uma exigência muito elevada por parte dos candidatos no tocante aos gastos eleitorais e a própria movimentação na campanha política. Por isso é que me parece que a grande questão para solução do problema do caso Cachoeira e do “Mensalão” é a modificação do sistema eleitoral, pois o voto uninominal, indiscutivelmente provoca esse tipo de ocorrências ilícitas por parte de muitos que disputam as eleições.

O caminho será indiscutivelmente implantar o Sistema Distrital com três candidatos ou o Sistema de Listas, que muitos condenam, mas usado na maioria dos países desenvolvidos do Mundo Ocidental. Temos assim que buscar nas causas, os fatos para compreender o fenômeno Cachoeira e o Mensalão. Só depois de anularmos estas causas é que teremos assim um regime democrático rigoroso nos pleitos eleitorais.