sexta-feira, 28 de agosto de 2020

INDECISÕES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS


É interessante como o País vive alguns momentos de indecisão, e, sobretudo, de dificuldades. Uma análise ajustada ao campo administrativo, verifica-se que os Governos Federal, Estadual e Municipal, e os próprios Ministérios, vacilam muito no tocante ao combate à pandemia que hoje domina o Brasil e vários países de todo o mundo.

Nesta área, a base para qualquer espécie de análise é a afirmação segura das autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS), que assevera que em menos de dois anos, o coronavírus não pode ser derrotado, nem tampouco superado por qualquer espécie de tratamento, remédio ou vacina. A atual epidemia apresenta-se com características bem diferente da febre amarela e da gripe espanhola. Sobretudo esta que influiu em muitos países do mundo.

 O debate para enfrentar a pandemia fica entre as atividades presencias ou atividades remotas, principalmente no campo da Educação. Todavia, ainda abrangendo muitas áreas de ordem social e econômica, em que o problema fica muito complexo. 

Outro assunto de ordem política, é um dado otimista em que os últimos levantamentos revelam que a opinião pública está tendo uma posição mais favorável ao Governo Jair Bolsonaro, devido às melhores condições da sua atuação. 

Mas, agora surge estranhamente comentários sobre uma discussão do presidente da República com um repórter, que foi desrespeitoso com o chefe do Executivo, e tal feito se transformou em escândalo jornalístico com enorme repercussão, apesar do fato ser pouco significativo. 

Só porquê o presidente se irritou com a pergunta maldosa do repórter, imediatamente todos os jornais destacaram o assunto, pois na área dos veículos de Comunicação há uma clara má vontade contra o presidente da República. 

Tudo isso mostra que estamos vivendo aspectos negativos nos setores jornalísticos, que ferem a ação governamental na Nação. 

Todavia, é de se aplaudir a última decisão de Jair Bolsonaro, quando ele decide indicar o deputado Ricardo Barros representante federal do Paraná, como líder do Governo, da Câmara dos Deputados. Esta é uma personalidade de valorosa experiência política e talento para liderar e conduzir, não só problemas parlamentares, mas até questões de outras áreas da administração. 

O quadro que nós temos diante de nós, revela certa irresponsabilidade dos meios de Comunicação, sem levar em conta o crescimento do apoio da opinião pública ao Governo Bolsonaro. 

Há, dessa forma, no Brasil de hoje, indiscutíveis aspectos governamentais positivos que indicam melhores dias para o nosso país.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

A falta de partidos


Quem analisa a atual situação política do Brasil, verifica com muita certeza, que um dos problemas mais graves que temos, é a falta de partido político dentro de uma concepção de partidos fortes, de partidos bem organizados, que disputam os pleitos com vontade e com determinação.

O atual Presidente da República, é indiscutivelmente homem público que tem qualidades, ao lado de algumas deficiências da sua atuação presidencial que constitui um exemplo interessante para o analista político. Ele não foi eleito por nenhum partido, ele se afastou dos partidos, e se elegeu Presidente da República graças ao chamado apoiadores e a opinião pública nacional, que iria de fato uma solução diversa do passado em que os nossos homens públicos já estavam revelando as duras deficiências de partidos fracos e de lideranças apagadas.

Assumindo, o governo cuidou de arrumar uma equipe que, de fato, não era representativa dos partidos políticos, embora vinculasse um ou outro partido, mas sem terem aquela articulação que todas as grandes agregações políticas partidárias possuem.

Essa falta de partido político é uma falha do governo que provoca crises, quer dizer, o presidente da República não tem um partido político e, não tendo um partido, não tem um importante instrumento de que todos os presidentes necessitam para ter tranquilidade de vencer os obstáculos com maior proveito.

Daí que o presidente é de forma injusta atacado e criticado por variados setores da vida nacional e, até mesmo, pelos representantes das principais instituições da vida do país. Esses conflitos do presidente, por exemplo, com o Supremo Tribunal, com os setores do Congresso, e da própria opinião pública, refletem a falta de um partido forte, apoiando o presidente e levando a opinião pública argumentos que são muitos e que poderiam ser maiores ainda, em defesa do chefe do executivo.

Portanto, somos daqueles que acham que a crise principal no Brasil hoje, é a deficiência de partidos políticos. Os atuais são muito fracos, e, o mais grave, o presidente da República não tem um partido político lhe defendendo, daí , é que a nossa vida política atualmente está atravessando crises e mais crises, deixando o país sob uma inquietação que não é das melhores para o nosso espírito democrático.

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Membro do STF ameaça a religião


É curioso como determinadas concepções políticas vinculam-se a preceitos atrasadíssimos, em matéria religiosa, em várias partes do mundo e agora espantosamente no Brasil.

As lutas no Oriente entre cristãos, mulçumanos radicais e mulçumanos moderados constituem um dado da atualidade em vários países.

No Brasil, porém, apesar de uma histórica política bem conhecida, nunca houve problemas deste tipo. É fato que no Oriente Médio esse problema é permanente, e, ainda agora, o desastre causado em Beirute, no Líbano, vem provocando na capital, conflitos políticos para a solução do sinistro ali ocorrido.

No Brasil, apesar de existir variadas correntes religiosas, nunca houve conflitos ou dificuldades relativos a este assunto.

Vivemos, contudo, uma fase tão difícil, em que um membro do STF levantou uma questão no mais alto Tribunal do País, querendo que o Poder Público venha invadir as manifestações das instituições religiosas, e, no seu conceito, para impedir reuniões cristãs (católicas, evangélicas e de outras espécies) em uma afronta à liberdade religiosa. Este ministro é Edson Fachin, que dá, assim, uma demonstração de um atentado contra os direitos das igrejas no Brasil.

Felizmente, o ministro citado não teve o apoio dos membros do TSF, seus colegas, que praticamente o derrotaram.

Tal atitude merece nosso protesto, pois revela que um membro do STF possui uma concepção perigosa contra as raízes tradicionais da nossa evolução social e assim escandaliza o nosso povo.

domingo, 9 de agosto de 2020

Novos tempos


Vivemos numa época em que os problemas de todas as espécies rodeiam a vida do cidadão. Não somente nas questões de ordem pessoal, mas, de total desrespeito ao nosso tempo dentro da comunidade mundial em que estamos ligados. 

As declarações do secretário geral da Organização Mundial da Saúde, são sempre altamente inquietantes, pois suas palavras contêm permanentemente expressões pessimistas ligadas à pandemia. Ainda agora, nas últimas declarações, ele disse que “talvez nunca exista uma solução para o coronavírus”. A concepção dos cientistas de maior respeito sobre essa perigosa pandemia, é que ela possui causas difíceis de serem fixadas e superadas pelos melhores laboratórios do mundo.

Segundo alguns cientistas sociais, a pandemia pode permanecer durante muitos anos, caso a solução desta vacina, que todos acham difícil de ser encontrada, não ocorra em tempo hábil. As populações terão de fato que obedecer o novo comportamento em face da vida.  As pessoas, por exemplo, vão ser obrigadas a sempre se manter em uma certa distância umas das outras, e, por outro lado, terão que utilizar máscaras ou outros dispositivos de proteção, além de ficar muito atentas aos ambientes em que forem conviver, pois neles podem conter a presença do vírus, capaz de trazer sérias consequências a qualquer um.

É preciso que o cidadão obedeça as orientações das autoridades responsáveis pelo assunto, embora é possível verificarmos que os noticiários dos jornais, rádios e TVs apresentam-se vacilantes, porque ora indicam alguns caminhos a tomar, ora falam de outros, sem uma afirmação específica sobre a situação.

Em várias cidades e em vários estados do País, estava programado, por exemplo, na área da Educação, o retorno das aulas presenciais no mês de agosto. Todavia, a Prefeitura de São Paulo e de outras capitais estão recuando na decisão anterior, sendo utilizado apenas o ensino a distância, o aplicado ao momento em que nos encontramos, sendo qualquer espécie de atividade presencial condenada e criticada pela esfera científica.

Verifica-se que tudo isso começa a provocar determinadas questões graves não só no campo médico, mas também no campo social político e econômico. Caso ocorra de fato o que fala o secretário geral da Organização Mundial da Saúde, devemos nos preparar para novos comportamentos no futuro, nos adaptando a essa maligna pandemia que recai sobre o mundo.

 Há infelizmente muitas pessoas que, por natureza, reagem contra essa triste realidade e esperam a solução imediata  para a crise. Na verdade, o que se verifica é uma indecisão e intranquilidade que atormentam os povos e as pessoas. Devemos, assim, nos preparar para uma nova fase da vida social, que estará submetida a determinadas exigências com aspectos muito complexos.