Hoje, o Brasil atravessa um momento de crise generalizada
na área política, porque vários governadores estão com dificuldades financeiras
e submetidos a determinados tipos de denúncias, perante a justiça, ou perante
os setores de segurança.
Nas declarações e críticas envolvendo os nomes de
governadores ou dirigentes políticos, alguns fatos são verídicos, outros não
tem base comprovada, mas a grande imprensa prolifera essas notícias e lança
sobre o país um ambiente de mal-estar generalizado, o que ao meu ver, pode ser
algo infundado, porque são personalidades que representam os esteios da própria
estrutura política administrativa do país.
Vejo esse assunto como uma questão séria. Os grandes
jornais são importantes e informam o povo, mas as vezes divulgam matérias que
não são de fontes seguras.
Tais ocorrências trazem para o país uma série de debates
políticos, acusações e revelações falhas nos setores da divulgação e
publicidade.
Essa situação provoca também um clima de inquietação e
representa para a nossa vida pública elementos negativos diante da população,
que fica dominada com mensagem crítica dos representantes públicos.
Na realidade é necessário que seja feita uma reforma
política, que envolva a questão eleitoral, partidária e sobretudo a organização
política do Brasil.
A circunstância atual revela que o poder Executivo está
sobrecarregado com o excesso de atribuições, que influenciam e prejudicam de
maneira direta o andamento do próprio poder Legislativo.
Essas questões deveriam estar bem esclarecidas na opinião
pública, para que cada cidadão tenha uma ideia justa sobre a situação política
do nosso país, e não se submeta a um noticiário inverídico e pessimista.