quinta-feira, 30 de abril de 2020

Necessidade de equilibrio constitucional.


A situação política do País atravessa momentos difíceis porque o presidente, chefe do Executivo, tem um temperamento com excessos de franqueza, difundindo ele próprio variados comentários que deveriam guardar sem repercussões negativas na opinião pública. Com isso, se cria um ambiente de mal estar e ao mesmo tempo permite duras críticas que lhes são feitas pelos seus poderosos adversários e pela imprensa escrita e falada. Desta forma, as suas declarações criam um ambiente duvidoso, ao ponto do Supremo Tribunal Federal promover uma grave inconstitucionalidade quando tenta impedir que o presidente faça as devidas nomeações de algum auxiliar seu.

Tudo isso cria um cenário constrangedor, provocando conflitos entre os Poderes da República. Estes, segundo a Carta Magna, deveriam funcionar com certa independência e imparcialidade, mas o clima psicológico faz com que os membros de alguns deles, sobretudo do Judiciário, percam o controle emocional realizando decisões que afrontam a Constituição da República Brasileira.

Tenho muitas dúvidas sobre a constitucionalidade da intervenção não judicial nas atividades do Executivo e do Legislativo. Há, portanto, uma necessidade maior de concientização dos membros dos Poderes, porque certas atitudes equivocadas provocam a autoridade moral que os membros do Judiciário, sobretudo por serem julgadores de ocorrências governamentais, deveriam medir melhor seu comportamento, como no caso recente da designação do chefe da Polícia Federal.

É de se esperar que o texto da Carta Magna e as atitudes dos integrantes dos Três Poderes compreendam bem os seus significativos deveres, até mesmo para manter no País um certo equilíbrio institucional de interesse do nosso povo.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

A situação econômica com o corona vírus


Com o corona vírus a questão econômica do país, indiscutivelmente, está vivendo um momento de intranquilidade com a pandemia que, assume a cada dia, uma proporção de grande preocupação.

O que fica evidenciado é que a doença não apenas somente a saúde dos indivíduos, mas também, há um outros aspectos que começam a se deslocar em decorrência dela, inclusive problemas econômicos e até mesmo sociais vem sido provocado na vida do país.

O problema econômico está muito presente e as empresas sociais e industriais estão paralisando o seus trabalhos, ora porque há uma certa desorganização provocada pela pandemia, bem como, pelo fato de que os trabalhadores por recomendações oficiais do Ministério da Saúde, se veem obrigados a deslocar para um certo isolamento.

A falta de funcionamento das empresas no tocante as suas transações comerciais, acordos empresariais e, outros setores significativos na vida econômica, evidencia que nós nos encontramos diante de três problemas graves. O primeiro é que a entidade econômica, isto é, a indústria e o comércio já sentem o impacto generalizado da doença. Em segundo lugar, isso recai sobre a vida interna da empresa, criando problemas sérios para o seu funcionamento. E em terceiro lugar, afeta de uma maneira bem específica as atividades econômicas ou comerciais, em que os clientes de várias empresas ou entidades comerciais se veem privados da procura de seus clientes, e por consequência disso, ocorre um afastamento da clientela de forma geral. Esses três ângulos são muito sérios para a vida do país, pois começa a cair, de fato, a nossa capacidade produtiva de modo geral, surgindo inclusive, problemas sérios para nosso dia dia.

O exemplo da China, como exposto nos jornais, é realmente digno de nota e está perdendo sua capacidade produtiva, sobretudo sua capacidade industrial e comercial e, consequentemente, se rebaixando dentro da economia mundial, onde tinha um papel expressivo e decisivo, de tal forma que essa ocorrência repercute negativamente em muitos países do mundo.

Os governantes por conseguinte, tem diante de si esses problemas econômicos decorrentes da pandemia que, são temas e questões difíceis de serem superadas em certos aspectos, mas precisam ser analisadas para que se alcance soluções que venham trazer equilíbrio para a vida do país. Por fim, é claro que a pandemia do corona vírus não só traz problemas gravíssimos em nossa saúde, como também, já produz momentos muitos sérios na vida econômica e social, pois, o governo está sendo obrigado a baixar leis facilitando as alterações empregatícios dos trabalhadores, uma vez que muitos estão perdendo suas rendas.

Por tudo isso, os governantes tem que enfrentar além de problemas sociais, a linha econômica decorrentes do problema da pandemia, questões sérias da realidade atual brasileira e de diversos outros países.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Repercussão de uma doença


O coronavírus que provocou uma doença que está se espalhando no mundo inteiro e até agora não teve as devidas providências científicas para superá-la constituí historicamente um fato mais surpreendente, que é a última epidemia, conhecida como “gripe espanhola”, no fim da década de 1910.

Os meios de cominação hoje existentes são muito mais eficazes que os daquela época e daí um estudo comparativo, será difícil de ser realizado no tocante à expansão de cada uma delas.

A verdade é que a COVID 19, está abalando fortemente a vida atual de todos os povos, o que se conclui pelo noticiário jornalístico. Aliás, é realmente amplo a extenso do poder jornalístico que ela alcançou, pois atualmente todos os jornais e outros meios de comunicação dedicam mais de 80% de suas páginas.

O exemplo expressivo da gravidade desta epidemia está nas notícias jornalísticas, totalmente dominadas pelas notícias da epidemia. Exemplo disso, entre outros é o poderoso “O Globo” que comanda as principais informações da impressa brasileira.

Quem lê nos dias atuais o jornal “O Globo”, no seu primeiro caderno só tem notícias de questões e dados relativos ao coronavírus. As manchetes grandes e pequenas todas se referem ao COVID 19.

Infelizmente, o noticiário científico sobre a matéria, no tocante às investigações e pesquisas são fracos, de pouca significação jornalística, o que nos mostram aspectos negativos de uma área que deveria ser a principal questão de maior expressão.

Este é o quadro que se aprende do grande problema epidêmico que faz sofrer o nosso tempo e convívio social com seus reflexos econômicos e sociais.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Falta de trabalho científico


Onde existe qualquer mal ou qualquer perigo para os cidadãos a primeira iniciativa é conhecer as causas dos riscos que ocorrem.

No caso de doença desconhecida o que se deveria fazer é de imediato buscar cientificamente as razões da sua existência.

Infelizmente não se teve notícia do esforço dos governos atrás de cientistas capazes de pesquisarem com necessária eficiência e apoio governamental no caso do coronavírus (Covid-19).

A chamada febre espanhola, epidemia existente do princípio do século passado foi combatida pela inteligência científica da época que depois de algum tempo conseguiu os medicamentos necessários para vence-la.

Também outros endemias conhecidas foram enfrentadas e superadas pelas providências científicas incentivadas pelos governos,colocando-as como um inimigo a ser combatido com todas as forças da ciência e da inteligência humana.

O desenvolvimento do coronavírus (Covid-19) mais do que as endemias do passado provoca não só as consequências para a saúde, mas o terror que ela vem criando através dos meios de comunicação, e ainda abalando todos os reflexos na vida social, econômica, educacional e até na conduta das pessoas.

Por estas razões é que julgamos que uma atuação positiva dos governos deviria ocorrer incentivando laboratórios, centro de estudos e cientistas com a qualificação necessária de analisar e pesquisar com êxito as causas desse mal epidêmico que atormenta nosso tempo.

Só agora com poucos dias há noticiário sobre o assunto quanto ao trabalho científico que se desenvolve para apresentar projetos efetivos de enfrentamento do mal que se passa sobre o mundo de nossos dias.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Confusão no combate ao coronavírus


Nosso país, politicamente, atravessa uma confusão perigosa no tocante as decisões governamentais sobre o coronavírus. Dentro do governo Bolsonaro, há um pequeno grupo que defende a liberação das atividades sócias e econômica que, aliás, tem sido a fala do presidente, em relação a crise da epidemia do vírus. Mas, o grupo mais forte dentro do governo,como Ministro da saúde e o Vice Presidente general Mourão, a tese defendida e respeitada é a do isolacionismo, pois as pessoas tem que se isolar ao máximo, visto que a aglomeração de indivíduos provoca a expansão da pandemia.

Dentro dessa última tese, é interessante conferir o pronunciamento do Prefeito de Milão, na Itália, que através dos meios de comunicação noticiou,que de início, autorizou a população a sair do isolamento e retomar suas vidas normalmente. Essa decisão causou o aumento da doença na cidade de Milão e o prefeito humildemente voltou atrás na sua decisão, defendendo o isolamento pedindo desculpas à população.

Verifica-se portanto, que a tendência em favor da tese do isolamento constitui o melhor posicionamento do Governo.

Todavia, no Brasil, além da dualidade estranha dos dirigentes do Governo Federal, também, há atitudes confusas entre os governadores dos Estados, ora favoráveis e ora contrários ao isolamento, criando um problema federativo de desorientação que abrange a comunidade nacional.

Esse cenário de governadores desalinhados e confusos, inclusive dentro das suas equipes, constitui uma grave ocorrência no cenário nacional, com reflexos políticos, administrativos, financeiros e comunitários.

Daí, é de se constatar que várias áreas do país não sabem o caminho a seguir, enquanto isso, adoença avança com seus perigosos malefícios para a população brasileira.

Em Minas Gerais, apesar de algumas deficiências,o governo tem defendido o isolamento, alias de forma predominante. Em muitas cidades, o número de pessoas contaminadas pelo coronavírus, traduzem uma situação que necessita de mais atenção e de total apoio as orientações do Ministro da Saúde que, vem liderando de forma enérgica e sensata, com informações bem fundamentadas, nesta hora de tantos riscos para os brasileiros.