Atualmente,
a imprensa revela que o mundo todo está apreensivo, inquieto e ao mesmo tempo
curioso, com as graves ocorrências que desenrolaram em Paris. Uma ação de
militantes de grupos de subversivo e sabotagem contra pessoas e entidades
agiram em meio a população parisiense, cerca de 200 pessoas foram atingidas
pela ação de extremistas que tudo indica são do chamado “Estado Islâmico”. Esta
entidade organizada na região do oriente muçulmano, sobretudo com raízes
na Síria e no Iraque, tem componentes de diversos líderes vinculados ao mundo
islâmico. É curioso avaliar as causas desses fatos, que estão abalando a
Europa, com reflexos em todo o Ocidente. Na realidade, o que houve foi uma
atuação que nos parece pouco hábil dos Estados Unidos, que entrou em conflito
como o Iraque e com o líder da época, Saddam Hussein, principal dirigente
daquela região que mantinha um certo poder político, em outros países e povos,
daquela região. A interferência norte-americana no Iraque, alterando
praticamente toda a estrutura política daquele País, deixou sequelas perigosas,
porque os chamados “Xiitas” e “Sunitas” que mantinham seus comportamentos,
devido influência do Saddam Hussein, mais ou menos equilibrados, passaram a ter
liberdade para entrar em confronto uns com os outros, e ao mesmo tempo, levar
repercussões desses confrontos para outras áreas daquele mundo Islâmico. Assim
surgiu o chamado “Estado Islâmico”, que é na realidade fruto de lideranças que
participaram anteriormente nos governos de Saddam Hussein.
Nesta
situação destaca-se, o ex-militante iraquiano Haji Bakr, chefe da polícia
secreta de Saddan, exerceu papel central na estruturação do “Estado Islâmico”.
Ele foi quem conseguiu congregar toda a equipe que estava ligada ao governo de
Saddam Hussein, com experiências militares e em comunicações secretas e
espionagem, adquiridas naquele governo iraquiano. Estabelecidas às bases do
Estado Islâmico, começa a atuar não só na região do Oriente, como ainda,
sobretudo faz recair na Europa, uma espécie de vingança e reação contrária as
atitudes dos principais Países do Mundo Ocidental, como os efeitos de
pensamentos islâmicos dominado assim, pelos princípios contidos no alcorão, a
bíblia dos seguidores de Maomé.
Também
devemos levar em conta que essa trama contra o antigo líder iraquiano teve
raízes e influência de Israel, com alcance expressivo dos Estados Unidos. Cujo
poder econômico abrange diversas áreas do mundo Ocidental. Na verdade, Israel
vem enfrentando os embates daqueles povos que defendem os princípios Islâmicos,
de qualquer forma, influem nos Estados Unidos e a atitude dos norte-americanos,
com apoio de vários países desequilibraram toda aquela área que envolve o
Iraque, o Irã, a Síria e outras nações daquele continente. Assim, nessas
regiões, cria-se um germe de atuação permanente contra o Ocidente, e, em favor
dos radicais ideológicos do Islamismo, um orientador espiritual e intelectual
de toda essa movimentação, o Estado Islâmico inquieta o mundo, depois dos
desastres ocorridos em Paris.
Os
franceses como também os belgas, os norte-americanos, os alemães e os países
que aderiram a luta contra o Estado Islâmico precisam convencer que para
enfrentar estas poderosas forças, é necessário mais que apenas soldados com
armas nas mãos, mas combatentes conscientes, com formação e inteligência
eficiente e sobretudo treinamentos e preparo para enfrentar ações agressivas e
perigosas utilizadas pelo Estado Islâmico. Os agentes islâmicos possuem
treinamento especial e para serem enfrentados há necessidade de soldados que
possuam a necessária compreensão, inteligência, formação e disposição de luta.
Neste cenário, sem essas condições, a guerra será perdida para os povos do
Ocidente. E estes devem se preparar para a luta com o Estado Islâmico,
adaptando o treino militar as exigência ideológicas destes novos tipos de
subversão.
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