sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Ataques em Paris: Ocidente deve estar preparado para enfrentar o Estado Islâmico

Atualmente, a imprensa revela que o mundo todo está apreensivo, inquieto e ao mesmo tempo curioso, com as graves ocorrências que desenrolaram em Paris. Uma ação de militantes de grupos de subversivo e sabotagem contra pessoas e entidades agiram em meio a população parisiense, cerca de 200 pessoas foram atingidas pela ação de extremistas que tudo indica são do chamado “Estado Islâmico”. Esta entidade organizada na região do oriente muçulmano, sobretudo com raízes na Síria e no Iraque, tem componentes de diversos líderes vinculados ao mundo islâmico. É curioso avaliar as causas desses fatos, que estão abalando a Europa, com reflexos em todo o Ocidente. Na realidade, o que houve foi uma atuação que nos parece pouco hábil dos Estados Unidos, que entrou em conflito como o Iraque e com o líder da época, Saddam Hussein, principal dirigente daquela região que mantinha um certo poder político, em outros países e povos, daquela região. A interferência norte-americana no Iraque, alterando praticamente toda a estrutura política daquele País, deixou sequelas perigosas, porque os chamados “Xiitas” e “Sunitas” que mantinham seus comportamentos, devido influência do Saddam Hussein, mais ou menos equilibrados, passaram a ter liberdade para entrar em confronto uns com os outros, e ao mesmo tempo, levar repercussões desses confrontos para outras áreas daquele mundo Islâmico. Assim surgiu o chamado “Estado Islâmico”, que é na realidade fruto de lideranças que participaram anteriormente nos governos de Saddam Hussein.
 Nesta situação destaca-se, o ex-militante iraquiano Haji Bakr, chefe da polícia secreta de Saddan, exerceu papel central na estruturação do “Estado Islâmico”. Ele foi quem conseguiu congregar toda a equipe que estava ligada ao governo de Saddam Hussein, com experiências militares e em comunicações secretas e espionagem, adquiridas naquele governo iraquiano. Estabelecidas às bases do Estado Islâmico, começa a atuar não só na região do Oriente, como ainda, sobretudo faz recair na Europa, uma espécie de vingança e reação contrária as atitudes dos principais Países do Mundo Ocidental, como os efeitos de pensamentos islâmicos dominado assim, pelos princípios contidos no alcorão, a bíblia dos seguidores de Maomé.
Também devemos levar em conta que essa trama contra o antigo líder iraquiano teve raízes e influência de Israel, com alcance expressivo dos Estados Unidos. Cujo poder econômico abrange diversas áreas do mundo Ocidental. Na verdade, Israel vem enfrentando os embates daqueles povos que defendem os princípios Islâmicos, de qualquer forma, influem nos Estados Unidos e a atitude dos norte-americanos, com apoio de vários países desequilibraram toda aquela área que envolve o Iraque, o Irã, a Síria e outras nações daquele continente. Assim, nessas regiões, cria-se um germe de atuação permanente contra o Ocidente, e, em favor dos radicais ideológicos do Islamismo, um orientador espiritual e intelectual de toda essa movimentação, o Estado Islâmico inquieta o mundo, depois dos desastres ocorridos em Paris.

Os franceses como também os belgas, os norte-americanos, os alemães e os países que aderiram a luta contra o Estado Islâmico precisam convencer que para enfrentar estas poderosas forças, é necessário mais que apenas soldados com armas nas mãos, mas combatentes conscientes, com formação e inteligência eficiente e sobretudo treinamentos e preparo para enfrentar ações agressivas e perigosas utilizadas pelo Estado Islâmico. Os agentes islâmicos possuem treinamento especial e para serem enfrentados há necessidade de soldados que possuam a necessária compreensão, inteligência, formação e disposição de luta. Neste cenário, sem essas condições, a guerra será perdida para os povos do Ocidente. E estes devem se preparar para a luta com o Estado Islâmico, adaptando o treino militar as exigência ideológicas destes novos tipos de subversão.

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