quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Engenharia e Arquitetura Nacional e os problemas urbanísticos


A questão das chuvas em termos quase desconhecidos dos nossos últimos anos, constitui grave problema que as universidades e seus cursos técnicos não podem desconhecer, e nem tampouco deixar de formular novas orientações em caminhos concretos e eficientes.

Por razões históricas, a verdade é que a engenharia nacional e os setores de pesquisas e análises, no tocante ao problema das enchentes, não têm se comportado de acordo com exigências do nosso tempo.

O quadro urbanístico de Belo Horizonte e São Paulo, como exemplo, e mesmo cidades próximas da nossa, como Juiz de Fora, revelam uma falta de estudos estratégicos e de análises básicas para a construção de praças e ruas, esquecendo o posicionamento das águas que circulam a vida dos nossos meios urbanos.

As escolas de engenharia e de arquitetura precisam, na área dos estudos urbanísticos, promover programações do ensino para que exista profissionais que tenham um raciocínio capaz de planejar e oferecer condições imediatas para o drama das enchentes com suas consequências. Há necessidade de providências bem rápidas e eficientes para enfrentar as calamidades das enchentes e especialmente das enormes barragens, que no caso de Minas Gerais, vêm mostrando exemplos assustadores.

Os governos da União, Estado e Município, precisam assumir medidas através de estudos de técnicas de enfrentamento de cenários trágicos que ocorrem, para que haja sossego e tranquilidade do povo nestas épocas do ano em que as chuvas dominam o ambiente.

Politicamente não há dúvida que a população vai exigir dos homens públicos uma atenção eficiente para superar tão graves problemas, que atingem sobretudo, as pessoas das classes mais empobrecidas e até mesmo as grandes empresas econômicas, que também são afeitadas por tais situações que prejudicam o nosso desenvolvimento.

Há assim necessidade, portanto, de avanços especialidades conhecedoras de novas tecnologias para que possamos enfrentar de forma efetiva tais ocorrências naturais.

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