quinta-feira, 7 de abril de 2016

Dilma e seu governo praticam golpe contra dinheiro público

 A presidente Dilma Rousseff encaminhou à Câmara dos Deputados sua defesa, para que fosse entregue a Comissão Especial do Impeachment. O volume de várias páginas teve como objetivo defendê-la das acusações imputadas, no pedido de impeachment, dentro do conhecimento geral do país. Em seguida, o advogado-geral da união, José Eduardo Cardozo foi até a Comissão Especial e apresentou a defesa da presidente Dilma Rousseff. Na análise do discurso de Cardozo, é identificada uma série de equívocos, que precisam ser devidamente apontados:
- Primeiramente, ele fala que o pedido de Impeachment é um golpe, mas ele não pode explicar as razões dessa assertiva, porque o que está ocorrendo hoje, na Câmara, é um rigoroso procedimento de acordo com a Constituição e com as leis que regulamentam a matéria, no tocante afastamento da Presidente da República.
- A afirmação do governo que o Impeachment é golpe, como repete sempre a Presidente Dilma, demonstra intuito para confundir e sobretudo uma tendência de quem deseja provocar o povo. Essa afirmação, afronta de fato os partidos da oposição, bem como, a maioria da população brasileira que deseja o seu afastamento.
- Por outro lado, José Eduardo Cardozo na defesa de Dilma Rousseff apresentou a tese para as pessoas não acostumadas com normas jurídicas, alegando que a presidente está sendo vítima de um processo criminal, o que não é o caso, pois crime de responsabilidade não é matéria penal, mas constitucional.
O Impeachment, portanto, é assunto constitucional, é só pode ser examinado sob os aspectos constitucionais e não aspectos penais. Para o grande público, o advogado- geral, quis colocar a presidente como sendo vítima de acusações penais e criminais, na tentativa de levantar em torno dela, uma opinião favorável. Na realidade, não se trata disso, a acusação é de crime de responsabilidade, que envolve o nome de Dilma Rousseff e de seus auxiliares. Os fatos, não dizem apenas a respeito das pedaladas fiscais e aos decretos ilegais, que são questões rigorosamente jurídicas, mas sobretudo a uma questão governamental, que são de fato como sabemos, os grandes males administrativos, que o atual governo está cometendo e causando indignação no povo. Como os bilhões gastos e desviados nas refinarias da Petrobras. Temos, por exemplo, na área da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, um fato, onde o governo perdeu 900 milhões de reais. Já nas refinarias de Abreu e Lima, em Pernambuco, o governo perdeu 3 bilhões de reais, e na Comperj, no Rio de Janeiro, o governo perdeu 44 milhões de recursos vinculados à Petrobras. Essas são demonstrações públicas que revelam que a Presidente Dilma Rousseff não está sabendo administrar o país, e ela precisa ser afastada, porque está jogando fora dinheiro do povo e, ainda, podemos dizer que há outros casos que necessitam, de fato, uma penalidade política contra a atual administração do governo, como é o caso dos Fundos de Pensão, na qual bilhões de reais foram desviados  em desfavor do povo e prejudicou o investimento, que deveriam atender os brasileiros. Volto a dizer, de modo geral, o Impeachment constitui acusação contra a Presidenta Dilma pelas suas deficiências e golpes cometidos sim, contra as contas públicas e contra o povo.
Essa história de vitimar Dilma Rousseff, objeto de acusação penal, isso não pega, não tem sentido, a acusação é política, é constitucional e legal. Na realidade, a presidenta promoveu crime de responsabilidade de ampla dimensão com a improbidade administrativa do seu governo, o que é justificativa  para sua destituição como dirigente do país.

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