quinta-feira, 21 de abril de 2016

Dilma Rousseff demonstra estar ciente da sua derrota política

Após memoráveis acontecimentos no país, temos neste dia, a decisão da Câmara dos Deputados, autorizando o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Precisamos também neste 21 de abril, relembrar alguns indicativos desta data. É importante lembrar a Inconfidência Mineira, a morte de Tiradentes, o grito de liberdade de grande repercussão e notório, em nossa evolução política, ocorrido nos tempos do Brasil Colônia. Mas, nesta data comemoramos ainda, o aniversário de Brasília, essa poderosa capital, que adquiriu ao longo dos anos, uma projeção notável, não só no país, como em todo o mundo. Brasília é indiscutivelmente uma poderosa obra dos brasileiros, com a criatividade da nossa gente e a eficiência do nosso povo, que construiu essa entidade urbana de tanta expressão social e política. Nesta data cumpre registar também, o que ocorreu, ou seja, a aprovação, na Câmara dos Deputados do Impeachment da Presidente Dilma, que será julgado e decidido pelo Senado Federal, uma vez já autorizado para tanto. Foi expressivo o resultado da votação, com 367 favoráveis ao afastamento. Essa situação mostra uma Presidente com escassos apoios na Câmara dos Deputados e revela que essa Casa, parte do Congresso Nacional, refletiu bem na sua decisão, os clamores, as exigências e apelos populares, que ao longo dessas semanas têm sido contra Dilma. Aliás, há meses, iniciou no país uma movimentação generalizada de repúdio e condenação ao governo atual. As últimas palavras da Presidente Dilma Rousseff revelam de forma clara, que está consciente e convicta de sua derrota política, mas que não é só dela, mas também, resultado da ineficiência de Ministros e principais dirigentes de repartições públicas, que compõem seu governo. O processo avança, com o voto da Câmara dos Deputados e decisão imediata dos Senadores, ela será afastada da Presidência da República, por 180 dias, até que o julgamento definitivo do senado venha decretar a sua destituição definitiva das funções presidenciais, assumindo em seu lugar o vice Michel Temer, figura expressiva da vida pública brasileira, que formaria o novo governo.

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