A situação política do país tem como base, neste momento
histórico, a eleição do presidente da Câmara dos Deputados. Três nomes disputam
o elevado cargo: o atual presidente, Rodrigo Maia, que pretende reeleição e os
deputados Rogério Rosso e Jovahir Arantes.
O primeiro tem indiscutivelmente as simpatias do
planalto, onde seu sogro é figura expressiva nas ligações com aquele centro de
poder. Todavia, os deputados de modo geral assumem posições que dizem respeito
a posição partidária ou mesmo pessoal em fase da conjuntura que atravessamos.
Os três nomes são lideranças bem destacadas nos meios
parlamentares, e detém serviços políticos indiscutíveis que merecem respeito de
todos.
Há necessidade, no entanto, de que o novo presidente assuma
compromissos bem expressivos com o poder legislativo e com a administração do
país, visto que passará a ser o vice-presidente da República.
O país atravessa uma fase que necessita de amplas reformas
políticas, sobretudo no relacionamento entre os poderes, visto que várias
ocorrências, sobretudo com o judiciário, nos revelam aspectos de instabilidade
e incompreensão do nosso arcabouço político.
Defendemos o presidencialismo parlamentarizado adotado na
França e em Portugal, que dá ao país uma estabilidade e fortalecimento das
instituições que tanto carecemos.
Com o presidencialismo parlamentarizado as vozes do povo
serão mais ouvidas, podendo as lideranças encaminhar com maior rapidez as
soluções desejadas para problemas que não podem ficar sob a espera demorada de
conclusões.
As eleições na Câmara e no Senado, para o respectivo
comando de nossas casas, constituem uma questão de relevante importância para a
vida do país.
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