quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Responsabilidade no ato de informar é desafio das redes sociais

O Presidente da República vem fazendo críticas à conduta de alguns veículos de comunicação do país, o que é muito pertinente, pois verificamos que os profissionais da imprensa estão tendo acesso a alguns setores do Poder Público, das áreas Judiciária e do Ministério Público, obtendo informações de assuntos sigilosos e as transformam em manchetes de jornais e audiência da propaganda de TV, provocando fatores de inquietação e raciocínio. Somos favoráveis a divulgação dos fatos, mas é necessário respeitar as normas jurídicas, pois apresentam noticiários de maior repercussão. É de se observar que as informações obtidas nas delações dos conhecidos processos criminais são divulgadas de maneira instantânea nos veículos de comunicação, principalmente com as redes sociais, mas às vezes atingindo direitos que a lei garante. O mais grave é que muitas notícias são produzidas sem procedência verdadeira e expostas ao público, provocando um ambiente de confusão até contestatório. Não faz muito tempo, tínhamos apenas os veículos tradicionais, mas o acesso à fonte da notícia era legítimo. Com a chegada das redes sociais e o maior acesso da população ao serviço de internet, surgiu uma nova realidade, às vezes um tanto ilusória e turbulenta. Essa nova modelagem da comunicação brasileira, precisa ser analisada fixando as responsabilidades, quanto a parcialidade na elaboração dos conteúdos. Ao leitor cabe o compromisso de filtrar e buscar fontes seguras para obter notícias confiáveis e verídicas, não sendo vítima de manipulações perigosas. Para que a opinião pública seja uma correta mensagem da população.

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