O Presidente da República vem fazendo críticas à conduta
de alguns veículos de comunicação do país, o que é muito pertinente, pois
verificamos que os profissionais da imprensa estão tendo acesso a alguns
setores do Poder Público, das áreas Judiciária e do Ministério Público, obtendo
informações de assuntos sigilosos e as transformam em manchetes de jornais e
audiência da propaganda de TV, provocando fatores de inquietação e raciocínio. Somos
favoráveis a divulgação dos fatos, mas é necessário respeitar as normas jurídicas,
pois apresentam noticiários de maior repercussão. É de se observar que as
informações obtidas nas delações dos conhecidos processos criminais são
divulgadas de maneira instantânea nos veículos de comunicação, principalmente com
as redes sociais, mas às vezes atingindo direitos que a lei garante. O mais
grave é que muitas notícias são produzidas sem procedência verdadeira e
expostas ao público, provocando um ambiente de confusão até contestatório. Não faz
muito tempo, tínhamos apenas os veículos tradicionais, mas o acesso à fonte da
notícia era legítimo. Com a chegada das redes sociais e o maior acesso da
população ao serviço de internet, surgiu uma nova realidade, às vezes um tanto ilusória
e turbulenta. Essa nova modelagem da comunicação brasileira, precisa ser
analisada fixando as responsabilidades, quanto a parcialidade na elaboração dos
conteúdos. Ao leitor cabe o compromisso de filtrar e buscar fontes seguras para
obter notícias confiáveis e verídicas, não sendo vítima de manipulações perigosas.
Para que a opinião pública seja uma correta mensagem da população.
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