sexta-feira, 31 de julho de 2020

A corona vírus e a educação


Neste quadro que estamos vivendo, umas das questões mais graves é a perturbação decorrente da pandemia no contexto educacional. O ensino só se concretiza através do funcionamento dos estabelecimentos educacionais, onde o normal é a relação o professor e aluno na sala de aula. Mas agora, tudo perde esse sentindo, visto que, a pandemia obriga o ensino e as interlocuções entre aluno e professor ocorrer pelos processos do ensino a distância e comunicação remota.

Na realidade, porém, com a pandemia, só poderia ocorrer a aulas não presenciais, pois, o contrário, provoca riscos graves de contaminação com reflexos perigosos para a saúde das pessoas. Com tudo isso, o ensino remoto ou a distância, vem se concretizando em vários estabelecimentos de ensino, depois que ficou demonstrado os graves riscos da pandemia.

Alguns estabelecimento de ensino, pressionados pelas atividades econômicas e comerciais, estão funcionando com perigosas atividades presenciais, se afastando das exigências imperativas da educação. Acontece que, reuniões entre várias pessoas faz com que haja riscos de contaminação, o que está realmente comprovado, trazendo o avanço maligno da pandemia no país.

Por isso, temos diante de nós, um posicionamento mais cientifico e sensato de não se promover as aulas presenciais e manter as técnicas de ensino remoto. Agora em São Paulo, está havendo por parte dos professores da rede pública e também particular, uma grande manifestação contra o ensino presencial e os riscos que o retorno desta prática pode trazer. Apesar desses imperativos, temos verificado que muitos estabelecimentos estão com interpretações errôneas do que determina o MEC.

Esse debate continua, e é curioso que alguns setores interessados nas aulas presenciais, geralmente, indicam datas para uma possível paralização do vírus, ignorando a impossibilidade de se combater o corona vírus, grande mal do nosso século. Infelizmente, é preciso ficar claro que nós não temos condições de retorno sem maiores riscos, mas, todavia, determinados cursos como o de medicina, e outros da área da saúde, obrigam a existência de aulas práticas, o que deve, no entanto, ser realizado com providencias especificas em defesa do aluno, em face dos riscos que vai suportar.

Diante desses problemas, o certo é o seguinte, enquanto não se descobrir a vacina e os remédios capazes de superar a pandemia que hoje domina o Brasil e o mundo, os riscos dos ensinos presenciais são muito altos, e não devem ser aplicados. Repetimos assim que não há dúvida, pois, enquanto não houver a vacina no país e no mundo, em todos os setores e sobretudo no educacional, os riscos são muitos, com perigosas consequências, ficando bem claro que a técnica do ensino a distância é o que há de mais seguro nas atividades educacionais.

Esse é um tema doloroso, sobretudo, para algumas camadas da população que vive em função de algumas atividades comerciais, onde o trabalho presencial é importante para lhes proporcionar o ganho de vida. Realmente é muito grave toda essa perturbação para a vida de muitas pessoas, mas só teremos sossego e tranquilidade com a descoberta da vacina, pois sem ela, todas as programações de retorno à normalidade em relação ao ensino presencial são muito perigosas.

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