Os últimos acontecimentos políticos revelam que agitação
e inquietação dominam todas as áreas da vida brasileira.
Nesta semana, tive oportunidade de fazer um discurso
contra uma atitude inconstitucional do Supremo Tribunal Federal, na qual mandou
prender o deputado Celso Jacob do PMDB, sem que encaminhasse o assunto à Câmara
dos Deputados, como determina a Constituição no seu art. 55, no parágrafo 2º, o
que mostra desrespeito à instituição parlamentar.
Diante da alta gravidade do assunto, exigi
providência e através de um pronunciamento solicitei que o Presidente da Câmara
dos Deputados tomasse atitudes devidas, para tornar sem efeito essa decisão,
porque foi uma medida atentatória aos atributos do parlamentar, nas suas
atividades legislativas.
Além desse acontecimento assistimos também, a indicação
pela Comissão de Constituição e Justiça, da Câmara dos Deputados, do relator
que examinará o pedido de Impeachment contra o Presidente Michel Temer.
O relator designado para avaliar a matéria possui postura
séria e vai dar andamento no processo de maneira coerente.
Temos conhecimento que o pedido de afastamento do
Presidente Michel Temer se baseia em determinados tipos de ilação ou conclusões
divergentes da realidade dos fatos concretos, revelando assim, que há uma
tendência de pressionar o chefe de Estado para que o Brasil seja levado à
perigosa desestruturação institucional.
Esta situação não parece melhor para o Brasil, pois
resultará em distúrbios e agitações perigosas para o País.
Observamos que, nessa fase legislativa com a interrupção
dos trabalhos na Câmara dos Deputados, durante o período de recesso
parlamentar, irão acontecer vários desdobramentos no andamento da denúncia
contra o Presidente, que não conta com o apoio do Parlamento.
O Brasil nesta hora, no âmbito das altas autoridades do
governo, vive um instante de certa inquietação e também uma fase de insegurança,
decorrente de uma trama de radicais contrários ao Governo.
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