O Poder Legislativo Brasileiro nos últimos dias está
inteiramente voltado para a reforma eleitoral, na qual a imprensa como um todo
costuma mencionar, como sendo a reforma política. Mas, é preciso esclarecer que
não se trata de reforma política, a mudança é no sistema eleitoral.
E o tema principal que movimenta o assunto no Congresso
Nacional é o chamado “Distritão”, através do qual os partidos passam a não ter
grande influência no processo, ficando cada candidato com as prerrogativas e
sendo eleitos os mais votados, nos estados, nas diversas circunstâncias
eleitorais.
A matéria é polêmica e não há, na verdade, posicionamento
dominante na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Não sabemos a que ponto chegará a crítica dessa matéria,
mas verifica-se que grupos influentes estão dificultando o andamento da
proposta na Câmara dos Deputados, embora esses grupos, publicamente, declaram
posicionamentos diferentes. Nessa perspectiva, acreditamos que o próprio
governo não está interessado na aprovação dessa matéria.
Infelizmente, o país vive uma crise política das mais
graves, por falta de lideranças, porque os partidos colocam a frente das suas
bancadas e das suas áreas políticas personalidades sérias e simpáticas, mas sem
a necessária eficiência para enfrentar os grandes problemas nacionais.
Já os homens públicos de gabarito que estão na Câmara e
no Senado são afastados das lideranças, para que determinados representantes do
povo e que têm melhor relacionamento com a imprensa, venham ocupar tais vagas
no Congresso, mas sem a necessária habilidade para superar os problemas que o
país enfrenta.
Temos que aguardar os acontecimentos e buscar esperança
para que o Brasil possa ter, o quanto antes, líderes de fato, com capacidades
para levar a frente grandes tarefas, que a nação exige para a solução dos seus
problemas políticos, sociais e econômicos.
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