quinta-feira, 22 de março de 2018

Marielle, uma vítima da insegurança


A sociedade brasileira viveu nestes últimos dias, algumas ocorrências que repercutiram de maneira atormentadora.

Os assassinatos da vereadora, do Rio de Janeiro, Marielle Franco e do seu motorista repercutiram em todo o Brasil e no exterior.

E outras ações efetuadas por criminosos no Ceará e em vários estados, também, são acontecimentos que revelam uma onda de violência atentatória as normas penais, que ocorrem em todo o país, prevalecendo à insegurança geral.

Na realidade, é preciso colocar a questão nos devidos lugares, não me parece eficiente, que essa problemática da violência seja de responsabilidade exclusiva de órgãos federais.

No nosso entender, diante dessa situação grave, o ideal seria fortalecer e afinar as polícias e órgãos estaduais de segurança pública que trabalham nos estados e conhecem de perto a criminalidade, ali ocorrida.

A decisão de mandar a Força Nacional e os representantes do Exército para algumas regiões do país, como ação de combate ao crime, torna-se providência de menor eficiência, pois as instituições estaduais possuem determinadas informações e vivências mais experientes que os órgãos federais e da ação nacional.

É necessário ter essa visão, porque o que está ocorrendo é uma situação de enfraquecimento das policias e dos órgãos estaduais, que enfrentam o crime em diversas regiões do país. E a responsabilidade está sendo transferida para uma entidade do órgão central, que não conhece a realidade local.

Indiscutivelmente, há necessidade de se tomar medidas que possam de fato ter êxito para toda a população brasileira, que em muitas partes do país, sente-se insegura, comprometendo a vida social, a própria existência familiar e o exercício das atividades profissionais.

Concluímos o poder público estadual deve se fortalecer para garantir a segurança dos cidadãos brasileiros, além dos esforços do governo federal neste setor.

É importante que haja um programa nacional de treinamento para o aprimoramento das polícias locais, de modo, que esses agentes públicos possam trabalhar em favor de combater essa nova onda de infrações penais.

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